Acabou de passar na SIC, uma reportagem sobre o estado das energias renováveis em Portugal, bem como o investimento do país nesta área nos próximos tempos. Falou se dos extremos impactos ambientais, que as centrais solares e eólicas vão ter nos nossos ecossistemas, sem criarem quase emprego nenhum (falou-se se não me engano que a central da Amareleija criou uma dúzia de empregos). No entanto nunca se falou na alternativa óbvia e limpa do nuclear. Funciona nos outros países. Porque não neste cantinho da Europa?

    • TCB13@lemmy.world
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      1 year ago

      Sim houve atrasos mas também é normal existirem quando tens uma Europa inteira empenhada em destruir o que resta da sua indústria nuclear e a tentar restringir tudo.

      A questão é que com a quantidade de energia que precisamos para compensar as eventuais falhas de gás, alimentar carros elétricos / indústria do hidrogénio não me parece que exista uma opção melhor do que nuclear. Fotovoltaico é bonito mas só em custo ambiental já é um problema.

      • poVoq@slrpnk.net
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        1 year ago

        Isto está errado. O reator finlandês foi construído por uma empresa francesa e a França está 100% comprometida com a promoção da energia nuclear.

        Começando a construir um reator nuclear agora, significa 15-20 anos mais dependência de combustíveis fósseis, pois é assim que leva para completar tal reator.

        Renováveis não são perfeitos, mas cada moinho de vento e painel solar que você construir ajuda agora. Não temos tempo para mais 20 anos de queima de combustíveis fósseis.

        • TCB13@lemmy.world
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          1 year ago

          Nuclear é um setor que precisa de grandes investimentos e suporte em termos de investigação. Isto não é uma “teoria da conspiração” o que acontece é que se não tivermos uma política pro-nuclear que apoie essas a investigação e os projetos nucleares a indústria não é capaz de se desenvolver. Isto é um daqueles casos que “estás comigo ou estás contra mim” não há neutralidade no nuclear.

          Há governos como o Japão, China e a França que investem a sério nisso porque sabem que é necessário para terem um futuro prospero e depois há os outros todos que vivem na neutralidade sobre o tema o que na prática se traduz em acabar com o setor.